Com as eleições presidenciais de 2026 se aproximando, os partidos políticos brasileiros começam a movimentar suas peças e sinalizar nomes que podem disputar o cargo mais alto do país. Embora as candidaturas só se consolidem oficialmente em 2026, já existem articulações, pré-candidatos e especulações nos principais grupos políticos. Abaixo, listamos os nomes cotados por partido ou bloco ideológico:
PT (Partido dos Trabalhadores) – Centro-esquerda
- Luiz Inácio Lula da Silva: pode tentar a reeleição, embora a idade e o contexto político ainda gerem dúvidas.
- Fernando Haddad: atual ministro da Fazenda, é o nome mais cotado internamente caso Lula não concorra.
- Gleisi Hoffmann: presidente nacional do partido, também é mencionada em discussões internas.
PL (Partido Liberal) – Direita
- Jair Bolsonaro: ainda inelegível até 2030, mas o partido mantém viva sua liderança simbólica.
- Michelle Bolsonaro: primeira-dama durante o governo Bolsonaro, é considerada uma possível candidata para manter o bolsonarismo na disputa.
- Tarcísio de Freitas (atualmente no Republicanos): governador de SP, pode migrar para o PL e representar o grupo.
PSDB – Centro (aprovou fusão com Podemos)
- Ciro Gomes: embora tenha sido derrotado nas últimas eleições, não descarta nova tentativa. Ele poderia sair do PDT e ir para o PSDB.
- João Doria: ex-governador de SP, tenta se reposicionar politicamente após deixar cargos executivos.
MDB – Centro
- Simone Tebet: ministra do Planejamento e ex-candidata à presidência em 2022, é o nome mais forte do partido.
- MDB também pode compor alianças ao centro, apoiando outros nomes em chapas mistas.
PSD – Centro
- Gilberto Kassab (presidente do partido) tem articulado o nome do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ou do governador do Paraná, Ratinho Junior, como possíveis presidenciáveis. Eduardo Leite: governador do Rio Grande do Sul, jovem liderança com perfil moderado, recem filiado.
União Brasil – Direita liberal
- Cogita lançar uma candidatura própria ou formar alianças. Nomes como Luciano Bivar e Ronaldo Caiado (governador de Goiás) são especulados.
PDT – Centro-esquerda
- Carlos Lupi nome ligado a Leonel Brizola Neto também podem surgir como alternativas.
PSOL/REDE – Esquerda
- Deve apoiar o campo da esquerda, mas pode lançar candidatura própria para marcar posição. Nomes como Guilherme Boulos ou Sônia Guajajara são considerados.
PRTB – Direita
- Pablo Marçal como pré-candidato à Presidência em 2026, mesmo diante de sua inelegibilidade por oito anos, decretada pela Justiça Eleitoral de São Paulo.
Partidos menores e alternativas
- DC, PMN, PCO, PSTU, PCB, UP e outros devem lançar candidaturas ideológicas para defender suas bandeiras, sem grande chance de vitória, mas visando visibilidade e verbas partidárias.
Cenário em construção
O cenário ainda é dinâmico, e alianças, federações partidárias e os desdobramentos da conjuntura econômica e política vão moldar o quadro definitivo até as convenções de 2026. A elegibilidade de figuras como Jair Bolsonaro e a força eleitoral de Lula serão decisivas para a configuração do segundo turno.
