Avanços e Perigos da Inteligência Artificial: O Futuro da Tecnologia em Três Estágios”

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Avanços e Perigos da Inteligência Artificial: O Futuro da Tecnologia em Três Estágios”

O Google surpreendeu o mundo ao anunciar o lançamento do seu revolucionário modelo fundacional Gemini, uma tecnologia multimodal integrada ao Bard, capaz de ensinar matemática e criar códigos de programação. Prevista para chegar nativamente ao Android e à Busca em 2024, esta inovação reascende discussões sobre os avanços e perigos da Inteligência Artificial (IA).

Elias C. Batistca comenta os perigos da IA (Inteligência Artificial)

 

Estágios da Inteligência Artificial:

  1. Inteligência Artificial Estreita (ANI):
    • ANI, ou Artificial Narrow Intelligence, é o estágio mais básico da IA, focando-se estritamente em uma única tarefa.
    • Estes sistemas, também chamados de “IA fraca”, operam em intervalos predefinidos, realizando trabalhos repetitivos com base em grandes conjuntos de dados.
    • Exemplos incluem programas de xadrez e assistentes virtuais como Siri e Alexa.
    • Apesar de sua eficiência em tarefas específicas, os ANIs carecem de autoconsciência e são incapazes de tomar decisões fora de suas programações.
  2. Inteligência Artificial Geral (AGI):
    • AGI, ou Inteligência Artificial Geral, representa o estágio em que uma máquina adquire habilidades cognitivas comparáveis às humanas.
    • Conhecida como “IA forte”, uma máquina AGI pode realizar qualquer tarefa intelectual humana.
    • Especialistas alertam sobre os riscos, solicitando pausas no treinamento de programas mais poderosos para evitar possíveis ameaças à sociedade e humanidade.

Os Desafios e Perigos da IA:

  • O rápido avanço da IA levanta preocupações sobre sua regulamentação e controle.
  • Mais de 1.000 especialistas em tecnologia alertaram que sistemas de IA competindo com humanos podem representar riscos profundos.
  • A Future of Life Institute pediu uma pausa no treinamento de programas superiores ao GPT-4, enfatizando a necessidade de medidas de segurança para evitar ameaças à humanidade.
  • A Casa Branca e o Congresso dos EUA discutem a regulamentação da IA, reconhecendo a necessidade de equilibrar oportunidades e riscos.
  • Questionamentos éticos emergem, ponderando se a IA pode eventualmente superar a inteligência humana e se tornar uma ameaça à civilização.

Conclusão: A IA avança em estágios promissores, desde tarefas específicas até a potencial replicação da inteligência humana. Entretanto, o debate sobre ética e segurança se intensifica, clamando por uma regulamentação cuidadosa para mitigar riscos e garantir que a inteligência artificial sirva ao bem da humanidade. O futuro da tecnologia está intrinsecamente ligado à nossa capacidade de enfrentar os desafios que acompanham essa revolução digital.

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