Rio Branco de Andradas, uma trajetória de sucesso no futebol

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O Rio Branco de Andradas Futebol Clube surgiu em 1948, uma iniciativa dos desportistas Pedro Delavia e Sebastião Teodoro Rosa e liderados pelos companheiros Sinésio Teodoro e Venâcio Almeida, atletas integrantes da equipe juvenil do Esporte Clube Andradense, este extinto em meados da década de 1950, descontentes com o fato de somente treinar, além de agastados com a proibição de acesso sede social do clube, formam uma nova equipe. Por sugestão de Venâcio, que se inspira no logradouro em que situada sua residência, Praça Barão do Rio Branco.

Di Conradi, ex-gerente de futebol comenta sobre o Rio Branco, ao vivo nesta quarta-feira as 13hs. 

 

SEDE SOCIAL

Em 12 de fevereiro de 1950, em pequeno prédio alugado dos irmãos Goca e Nem Risso, que reservam para si o direito de explorar os serviços de bar, inaugura-se a sede social do Clube.

Futebol profissional

No final de 1985, profissionaliza-se e, em 1986, participa do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão; sagra-se vice-campeão e obtém vaga para, em 1987, iniciar sua luminosa caminhada na Primeira Divisão do futebol de Minas Gerais.

Em 1990, o Campeonato Mineiro da Primeira Divisão, com dezoito equipes,  disputado em dois turnos e por pontos corridos. Após campanha memorável, o Rio Branco fica atrás apenas das tres equipes de Belo Horizonte e conquista o título oficial de campeão do interior.

Em 1992, repete o feito, ao qualificar-se para a disputa do quadrangular final, ao lado de América, Atlético e Cruzeiro.

No segundo semestre de 1993, teve o direito de disputar o Campeonato Brasileiro da Série C.

Em 1994, disputa o Campeonato Mineiro da Primeira Divisão, Módulo II, cujo título conquista e ascende ao Módulo I.

Em 1997, fecha o departamento de futebol e deixa de participar do Campeonato Mineiro do Módulo I.

Em 1998, retoma as atividades futebolísticas, disputa o Campeonato do Módulo II, torna-se bicampeão e volta ao grupo principal.

Em 2004, realiza má campanha no Módulo I e, pela primeira e única vez, conhece o descenso em campo.

Em 2006, conquista o tricampeonato do Módulo II e retorna a elite do futebol de Minas Gerais.

Em 2009, classifica-se para as oitavas-de-final do Campeonato Mineiro da Primeira Divisão, Módulo I. No mata-mata, elimina o América, de Belo Horizonte, e alcança as semifinais, juntamente com Atlético, Cruzeiro e Ituiutaba. Também no mata-mata, é eliminado pelo Atléetico, mas conquista, pela terceira vez, o título de campeão do interior.

galeria do Rio Branco

imagem do Rio Branco

Campeonatos Brasileiros

Em 1989, 1990, 1992, 1998 e 2003, o Rio Branco disputa o Campeonato Brasileiro da série C; e, em 1991, o Campeonato Brasileiro da série B.

Exterior

Entre julho e agosto de 1994, o Rio Branco, durante vinte e três dias, realiza vitoriosa excursão pela Espanha, enfrentando prestigiosas equipes das três divisões locais: Atlético de Madrid B, Marbella, Gimnastic Tarragona, Rayo Vallecano, Linares e outras.

APELIDOS  

O apelido “O Maisquerido” ou o Maisquerido do sul de Minas, que  aparece em 1949. Azulão da Mantiqueira (ou somente Azulão) surge em 1986, com a profissionalização do time de futebol e decorre da associação do azul-escuro da camisa principal com o topônimo Mantiqueira (Andradas se situa aos pés dessa formosa serra).

Rio Branco X Caldense

Em seus anos no futebol, o Azulão desenvolveu uma grande rivalidade com a Caldense, equipe de Poços de Caldas, que fica a 40km de distância de Andradas. Ao todo, foram 27 clássicos, com 10 empates, 7 vitórias da Caldense e 10 triunfos do Rio Branco.

Pausa no futebol devido a política

2009, ano em que teve como grande adversária uma negociação política que influenciou no resultado final de toda a história do clube. A diretoria do Rio Branco apostava no crescimento da equipe, mas precisava de um estádio maior. O Parque do Azulão era administrado pelo clube, mas pertencia à prefeitura. Segundo o ex-gerente de futebol do Rio Branco, Di Conradi, durante dez anos o time investiu R$ 12 milhões em melhorias no local.

Na época o clube propôs ao município um terreno avaliado R$ 450 mil para receber o estádio em troca. No entanto, a decisão dependia de uma aprovação da Câmara dos Vereadores, o que não aconteceu. Sem a estrutura adequada, a diretoria do clube decidiu interromper as atividades do futebol profissional e o estádio foi devolvido à prefeitura.

Aquele ano o Rio Branco havia feito uma excelente campanha que deu o direito ao clube de disputar a Copa do Brasil. Nós precisávamos então fazer as adequações no estádio, mas a negociação não deu certo – revela o ex-gerente. Com o fim do time, o Rio Branco foi substituído pelo América-TO no Campeonato Mineiro de 2010. A população sente falta do Azulão da Mantiqueira.

Fonte: Rio Branco , G1 e Portal de Cdiades

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