Nesta quarta-feira (19), a nova pesquisa da Atlas/CNN revela que o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) continua liderando as intenções de voto para a prefeitura de São Paulo em ambos os turnos.
Boulos possui 35,7% das intenções de voto no primeiro turno, seguido pelo atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), com 23,4%, e pelo coach Pablo Marçal (PRTB) com 12,6%.
Outros candidatos incluem Tabata Amaral (PSB) com 10,7%, Kim Kataguiri (União) com 6,9%, o apresentador José Luiz Datena (PSDB) com 5,8% e Marina Helena (Novo) com 2%. Altino Prazeres, do PSTU, não pontuou. Além disso, 1,1% dos entrevistados estão indecisos e 1,8% afirmaram que votarão em branco ou nulo. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
As respostas foram coletadas através do “Recrutamento Digital Aleatório (Atlas RDR)”, pelo qual o instituto geolocaliza usuários de qualquer tipo de dispositivo – smartphones, tablets, laptops ou PCs – para seleção. A Atlas/CNN entrevistou 2.220 eleitores paulistanos entre os dias 10 e 11 de junho. O nível de confiança é de 95% e a pesquisa está registrada no TSE sob o código SP-00609/2024.
Projeções para o 2º turno em São Paulo
Nos cenários de segundo turno, Boulos também supera os demais candidatos. Contra Nunes, o deputado obtém 46% das intenções de voto, enquanto o prefeito, buscando os votos bolsonaristas, tem 44%, com 9% indicando voto em branco ou nulo. Assim, Boulos está à frente dentro da margem de erro.
Contra Marçal, Boulos tem ampla vantagem, com 48% contra 38% do coach, e 13% de brancos ou nulos.
Representando o presidente Lula na prefeitura, Boulos tem 40% contra 25% de Tabata Amaral e 34% de brancos ou nulos.
Por fim, em um eventual segundo turno contra Datena, Boulos registra 44% contra 27% do apresentador, com 27% de brancos ou nulos.
Esses resultados corroboram as projeções de outros institutos, que também mostram Guilherme Boulos à frente nas pesquisas, destacando sua atuação na Câmara dos Deputados e seu olhar atento às demandas da capital. No campo da direita, a divisão entre candidaturas continua, com diversos candidatos disputando os mesmos votos, o que pode desgastar Ricardo Nunes e ameaçar sua presença no segundo turno à medida que as campanhas avançam.