Andradas tem um comércio forte que está conseguindo enfrentar bem a crise do coronavirus. A cidade é dinâmica, com indústria e setor de serviço funcionando. Houve uma paralisação por 15 dias no início da pandemia, mas agora funciona com novas regras de acordo com o que mandam as autoridades sanitárias. A Associação comercial está trabalhando para manter a força empresarial andradense.
“A pessoa que precisar de um empréstimo financeiro da Caixa Econômica Federal, através da BDMG, a associação se propôs a trabalhar para o empresário, a gente faz toda a documentação e entrega pronto. A gente faz aquilo que a gente pode. Esta iniciativa com os empresários, esperamos que aconteça também com o meio rural (fianciamento). Esta atividade trará uma injeção financeira para nossa cidade, nossa intenção é ter o menor número de empresas fechadas.” Afirma Rosana Fraga, presidente da ACIRA.
Quando tudo passar a associação comercial fará uma campanha de trazer o público ao redor para conhecer Andradas, com seus pontos turísticos, restaurantes e adegas.
O setor que mais está sofrendo com a pandemia é o de eventos, com casamentos e festas cancelados, o setor tem que se reinventar. Os bares e restaurantes estão trabalhando com sistema de entrega, para diminuir os prejuízos gerados com a paralisação e barreiras.
Um dos locais preferidos dos turistas quando vêm para Andradas é a Casa Geraldo, conversamos com o gerente do estabelecimento Fábio Silva, que comenta as medidas adotadas. “São tempos difíceis o que vivemos, tenho feito muito levantamento a respeito, ninguém tem resposta, procuro as lives das pessoas que consideramos referência, mas ninguém da a resposta pronta…os casamentos marcados aqui, foram remarcados, uns para o final do ano e outros só para 2021; como exemplo, os casamentos de abril mudaram para setembro do ano que vem…” Diz Fábio Silva.
Uma estimativa é de que o ramo de bares e restaurantes de Andradas empregue diretamente mais de 1.100 pessoas, fora os prestadores de serviço das festas como ( fotógrafos, cerimoniais, músicos, equipe de som, vestidos de noivas, cabeleireiros, manicures, lembrancinhas, doceiras, etc.). Eventos cancelados, dos grandes como festa do vinho, como os pequenos casamentos, todos foram cancelados ou remodelados. O ramo emprega e gera riqueza. Os promotores de eventos e empresas do setor fizeram uma apelo. “Nós que fazemos eventos também existimos!
Meus mais sinceros sentimentos a classe de quem trabalha com eventos. Empresas de som, decorador, cozinheiros, salgadeiras, confeiteira, recreação, músicos, Dj, fotógrafo, cinegrafistas, cerimonial, garçons, recepcionistas, floristas, barmam, artesão, empresas de locação… simplesmente fomos esquecidos…
Não temos apoio de lugar nenhum, que situação, você vive pra fazer a alegria do outro, para realizar a festa dos sonhos, e quando chega uma crise assim, ninguém lembra de nós…” Diz uma postagem compartilhada por vários que vivem do setor.
Uma frase que pode ilustrar os momentos que vivemos no meio empresarial. “A economia a gente trabalha e recupera. A vida de quem a gente ama não dá para recuperar“, Disse o governador de São Paulo João Doria.