Cinco principais mentiras que estão por trás da legalização do aborto
A legalização do aborto é incentivada com estratégias mentirosas
A primeira coisa a saber, segundo Isabella Mantovani, especialista em Bioética, é que o aborto é uma prática de controle populacional. Esse controle é feito mediante um planejamento e financiamento ao redor do mundo por parte de algumas fundações, entre elas se encontram: Forde, Rockefeller, MacArthur, ONU (Unicef, FNUAP e Unifem), o Programa de DST/AIDS do Ministério da Saúde, SPM (Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres), Global Fund for Women, OAK Fundation. Todas essas instituições têm em comum a ideia de um mundo dominado por poucos. Para que seus objetivos sejam alcançados, elas usam algumas estratégias: legalização do aborto, esterilização, contracepção, cultura de poucos filhos, educação sexual hedonista etc..
Para a realização de determinada tarefa, faz-se necessário a utilização de uma ferramenta. Para os idealizadores do aborto, o principal instrumento utilizado por esses grupos é a mentira.
Apresento-lhes pelo menos, cinco mentiras, pregadas pelas pessoas e instituições favoráveis à prática do aborto:
1 – São realizados, no Brasil, cerca de um milhão e quinhentos mil abortos por ano.
Os abortistas falam de um milhão e quinhentos mil por ano. Esse número, segundo Isabella Mantovani, não tem nenhum fundamento científico. Os dados são mensurados mediante as internações hospitalares. O dado real de internações é de aproximadamente cem mil por ano.
Vale ressaltar que, esse percentual de abortos são dados mensurados pelos institutos, ligados às fundações que patrocinam o aborto; logo, os números estarão voltados para seus próprios interesses.
2 – Quando o aborto em um país é legalizado, o número de abortos diminui.
Os fatos mostram exatamente o contrário, pois, em vez de diminuir, o número cresce vertiginosamente.
Na Austrália, o aborto é legal desde a década de 1970. Hoje, cem mil crianças são abortadas anualmente. Assim, como na Espanha e em outros países, o número de abortos tem disparado desde que a prática foi legalizada. Em 1985, foram executados na Austrália 66 mil abortos. Esse número saltou para 71 mil em 1987; 83 mil em 1991; 92 mil em 1995; 88 mil por ano até 2002. Em 2005, o Ministério da Saúde australiano registrou cerca de 100 mil abortos executados legalmente.
Em 1976, foram praticados um milhão de abortos nos Estados Unidos. Em 1977, o número voltou a subir para um milhão e cem mil abortos. Em 1978, esse número subiu para um milhão e duzentos mil; e em 1979, novamente para um milhão e trezentos mil, permanecendo mais ou menos estacionado nesse número até 1988; até que, em 1989, voltou a subir para aproximadamente um milhão e quatrocentos mil abortos por ano, esse número se manteve estacionado até aproximadamente 1995, quando caiu para um milhão e trezentos mil abortos.
3 – O Brasil tem maior número de aborto que os países que o legalizaram
Comparamos os dados com países onde o aborto é legalizado. Vejamos se essa afirmação é verdadeira:
Brasil: 100.000 abortos por ano
População: 200.000.000
França: 200.000 abortos por ano (10 vezes mais que o Brasil)
População: 50.000.000
Suécia: 40.000 (8 vezes mais que o Brasil)
População: 10.000.000
Inglaterra: 100.000 (4 vezes mais que o Brasil)
População: 50.000
Japão 200.000 (4 vezes mais que o Brasil)
População: 100.000.000
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4 – O número de abortos tem aumentado no Brasil
Isso não é o que os dados têm mostrado. Como visto anteriormente, os dados são obtidos mediante internações hospitalares e curetagens, e o que se tem visto é a diminuição dessa prática.
Pesquisas mostram que, mais de 67% dos brasileiros, consideram o aborto uma prática moralmente grave. Só 3 % consideram moralmente aceitável a prática do aborto. Em linhas gerais, pode-se dizer que o brasileiro não aceita a legalização do aborto.
5 – Com a legalização do aborto acontece uma diminuição considerável da mortalidade materna
Em países com leis extremamente restritas em relação ao aborto, como o Chile, a mortalidade materna é baixa em consideração ao número de sua população. Diminuiu de 275 mortes maternas, em 1960, para 22 óbitos em 2015, a maior redução observada em países da América Latina.
Há países onde o aborto é legalizado e a mortalidade materna é alta, como na Índia: 200 mulheres por 100 mil nascidos vivos, em 2010. O que se pode concluir é que, na verdade, o resultado é neutro, tanto pode diminuir quanto pode aumentar com a legalização. O que não pode, de modo algum dizer, é que existe uma diminuição da mortalidade materna.
Como bem sabemos, o pai da mentira é o diabo (Jo 8,44), que usará de todas as suas artimanhas para enganar os Filhos de Deus. Observe que os cinco argumentos citados acima não trazem nenhuma veracidade, todos são para confundir e enganar. Mas, acreditamos piamente no triunfo, não da mentira, mas da Verdade.
Não podemos ficar parados diante de tanto sangue inocente derramado. Isso é cruel, injusto e desumano. Se o primeiro e mais importante direito da pessoa, o de nascer, não for respeitado, nenhum outro o será.
Santa Madre Teresa de Calcutá dizia que “enquanto houver abortos no mundo, ele nunca terá paz. Se dermos à mãe o direito de matar o próprio filho, cada um se achará no direito para matar a quem desejar”.
O aborto é algo absurdo, não somente mata a vida, como também quem o faz, se coloca no lugar de Deus. Decide quem deve viver e quem deve morrer. Além do mais, o aborto ensina a conquistar, a qualquer preço, o que a pessoa quer, inclusive pela violência. Por isso mesmo, como lembra Santa Teresa de Calcutá, “o maior destruidor do amor e da paz é o aborto”. Um país que aceita o aborto, em vez de ensinar seus cidadãos a amar, ensina-os a usar a violência para que possam obter o querem.
Texto: Elenildo Pereira
Candidato às Ordens Sacras na Comunidade Canção Nova. Licenciado em Filosofia pela Faculdade Canção Nova, Cachoeira Paulista (SP). Bacharelando em Teologia pela Faculdade Dehoniana, Taubaté (SP) e pós-graduando em Bioética pela Faculdade Canção Nova. Atua no Departamento de TV da Canção Nova, no Santuário Pai das Misericórdias e Confessionários.
Fonte: Canção Nova