Coronavirus: Vacina chinesa é eficaz e segura

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Vacina Chinesa (Foto Governo de São Paulo)

Segundo o governo de São Paulo, a Vacina Chinesa é eficaz e segura . O Governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (23) resultados de uma pesquisa com 50.027 voluntários na China que demonstram que a vacina Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Life Science, é segura e não apresentou reações adversas significativas. Do total de voluntários, 94,7% não tiveram nenhuma reação adversa. Outros 5,36% sentiram efeitos adversos de grau baixo, como dor no local da aplicação, febre moderada e perda de apetite.

Governador João Doria (Foto Governo de São Paulo)

“Esses resultados comprovam que a Coronavac tem um excelente perfil de segurança e comprovam também a manifestação feita pela Organização Mundial de Saúde há duas semanas indicando a Coronavac como uma das oito mais promissoras vacinas em desenvolvimento no seu estágio final em todo o mundo”, disse Doria.

 

Quando chega a vacina?

Em São Paulo, até dezembro de 2020, o Instituto Butantan receberá 46 milhões de doses da Coronavac, sendo 6 milhões de doses da vacina já prontas para aplicação. Outras 15 milhões de doses devem chegar até fevereiro de 2021. A vacina desenvolvida pela Sinovac Life Science é uma das mais promissoras do mundo pois utiliza tecnologia já conhecida e amplamente aplicada em outras vacinas pelo Instituto Butantan.

Andradense Stefânia sendo vacinada (Foto Governo de São Paulo)

Andradense foi a primeira do Brasil a receber vacinada do Coronavirus

Andradas não é fraca, em meio a mais de 209 milhões de brasileiros, uma andradense de 27 anos é a primeira do Brasil a receber uma vacina contra o coronavirus, trata-se da vacina chinesa coronavac. A data para entrar na história é 21 de julho de 2020, a andradense é a médica Stefânia T. Porto, que leva esperança dos 40 mil moradores de Andradas e os mais de 209 milhões de brasileiros.

Ela é primeira voluntária a receber a vacina chinesa contra a Covid-19, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Stefania Teixeira Porto, de 27 anos, nascida em Andradas-MG, trabalha como médica clínica geral do Hospital das Clínicas e disse que está muito feliz em poder participar da pesquisa.

Andradense Stefânia entra para a história

“Eu fico muito contente de poder participar dessa experiência, a gente está vivendo um momento único e histórico e foi o que me fez querer participar desse projeto por fazer parte desse momento. A gente passou por meses tão difíceis, então, é uma injeção de ânimo em poder participar disso e poder contar para as pessoas no futuro que eu fiz parte disso, eu fico muito contente”, afirmou a andradense.

Ao todo, 9 mil profissionais da saúde devem participar dos testes nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Brasília, esta é a terceira fase da vacina. Em São Paulo, serão testados 890 profissionais de saúde. Os voluntários serão acompanhados por uma equipe científica durante três meses., caso eles não tenham se infectado a vacina será usada no início de 2021.

 

 

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