Andradas e Ibitiura tem pacientes com variantes do Amazonas P1 e P2

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A variante P1 do novo coronavírus, ou a variante de Manaus, já foi encontrada em amostras de pacientes de Andradas-MG, além de Andradas, pelo menos 24 cidades do Sul de Minas registraram casos. Os dados constam no “Painel De Monitoramento”, da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Amostras de pelo menos 34 pacientes que tiveram sequenciamento genético confirmaram a presença da variante. O caso de Ibitiúra de Minas é uma variante do Rio de Janeiro ou P2.

 Conforme dados do Estado, também já foram confirmadas a presença de outras variantes, como a do Reino Unido, a do Rio de Janeiro e um caso de variante indiana em Minas; pesquisadores investigam presença da P4, identificada no interior de SP.

Cidades que tem casos da variante P1 de Manaus

(34 casos)

Andradas, Arceburgo, Campanha, Coqueiral, Guaxupé, Itajubá, Lavras, Monte Santo de Minas, Nepomuceno, Poços de Caldas, Três Corações, Alterosa, Cabo Verde, Camanducaia, Carmo de Minas, Cruzília, Guaranésia, Itamonte, Itumirim, Itutinga, Lambari, Passos, São Sebastião do Paraíso e Soledade de Minas.

 Cidades que tem a variante P2 do Rio de Janeiro

(17 casos)

 

Ibitiúra de Minas, Lavras, Varginha, Cambuquira, Cruzília, e Poços de Caldas

 

Perigo da P1 que circula em Andradas

De acordo com o estudo, a pessoa infectada com a P.1 pode ter até 10 vezes mais vírus em seu organismo do que as contaminadas por outras variantes. E esse pode ter sido o motivo que levou a cepa de Manaus a se espalhar tão rápido pelo Amazonas.

Variante Indiana em Minas Gerais

A Secretaria Municipal de Saúde de Juiz de Fora, na Zona da Mata, confirmou, nesta quinta-feira (27/5), que o paciente que chegou da Índia e que está internado na Santa Casa de Misericórdia da cidade testou positivo para a variante indiana da COVID-19.

Com isso, Minas Gerais registra o primeiro caso da nova cepa no estado.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disse que o paciente chegou ao Brasil pelo Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no dia 18 de maio.

O deslocamento para Juiz de Fora foi feito de carro. Mas, antes de se dirigir para a Zona da Mata mineira, a pessoa apresentou um teste RT-PCR negativo no terminal paulista, emitido dentro das 72h previstas na norma.

Além do paciente de Juiz de Fora, há outros seis em São Luís, no Maranhão, e outro em Campos dos Goytacazes, no interior do Rio de Janeiro.

De acordo com infectologistas, esta cepa se tornou mais transmissível após mutações sofridas desde a sua descoberta e pode agravar a terceira onda da pandemia.

Perigo da variante indiana

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a variante tem risco de maior transmissibilidade e características que podem tornar as vacinas menos eficazes.

Informações de : Estado de Minas, G1 e EBC

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