A Rússia pretende aprovar uma vacina contra o novo coronavírus até 10 de agosto e com isso se tornar o primeiro país do mundo na corrida pela imunização da covid-19. De acordo com a CNN internacional, a substância está sendo desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, baseado em Moscou, mas tem levantado preocupações sobre sua eficácia, segurança e processos de desenvolvimento.
O governo do Paraná está interessado não apenas na possibilidade de comprar a vacina russa para o novo coronavírus, mas também quer participar do seu desenvolvimento e testes e até lançar produção local.
O governo do Paraná quer assinar um acordo de cooperação técnica com a Rússia para a produção de uma vacina contra o novo coronavírus, declarou o embaixador da Rússia no Brasil, Serguêi Akopov, à agência Tass.
“Na sexta-feira, recebemos na embaixada o chefe do gabinete civil do governo do Paraná, Guto Silva. Ele mostrou interesse pela vacina russa contra o coronavírus”, disse o diplomata.
Segundo ele, o governo do estado brasileiro está interessado não apenas na possibilidade de comprar a vacina russa, mas também quer participar do seu desenvolvimento, de testes e lançar sua produção local para posterior distribuição no Brasil.
“Foi um contato muito positivo. Tivemos, por sua vez, a possibilidade de falar sobre as pesquisas científicas na Rússia e a ampla cooperação internacional”, declarou o embaixador à Tass.
Na última quarta-feira (22), o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, declarou que quatro tipos de vacinas diferentes já tiveram sua segurança comprovada. Duas dessas vacinas estão na fase final dos ensaios clínicos.
“São as vacinas desenvolvidas pelo Centro Gamaleya e pelo Ministério da Defesa. Dois outros fabricantes estão se preparando para iniciar os ensaios, o Centro Vektor e Instituto de Pesquisas de Vacinas”, afirmou o premiê russo.